A mão que protege
É a mesma que machuca.
O sangue que verte da dor
É o mesmo no qual a flor se afoga.
Os espinhos,
Que aos predadores serviriam de aviso,
Acabam, apenas, por rasgar a carne amada.
E as ofensas,
Esperadas do desconhecido,
Nascem, tristemente, no terreno cultivado.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que não te cativa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário