E vai esquecendo da poesia.
E agora, eu aqui...
Janela aberta, olhando pro nada.
E esse vento meio frio,
Com cheiro de noite.
Daí a gente para, pensa e lembra,
Que tudo já foi diferente.
E que aquilo que pensamos que seria diferente,
É muito mais diferente do que deveria ser!
Dentro da neblina,
Lembranças.
Do que seria,
Do que poderia,
Ou deveria,
Ter sido.
Ou deveria,
Ter sido.
De como tudo era mais simples
E ninguém sabia.
Ou, se era sabido, não importava.
Ou, se importava, era o que importava, apenas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário