quarta-feira, 18 de abril de 2012

Poesia

A gente vai endurecendo com o dia-a-dia
E vai esquecendo da poesia.

E agora, eu aqui...
Janela aberta, olhando pro nada.
E esse vento meio frio,
Com cheiro de noite.

Daí a gente para, pensa e lembra,
Que tudo já foi diferente.
E que aquilo que pensamos que seria diferente,
É muito mais diferente do que deveria ser!

Dentro da neblina,
Lembranças.
Do que seria,
Do que poderia,
Ou deveria,
Ter sido.

De como tudo era mais simples
E ninguém sabia.
Ou, se era sabido, não importava.
Ou, se importava, era o que importava, apenas.

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